Mulheres, principalmente as que têm excesso de peso, precisam tomar cuidado com a artrose, uma doença que ataca as articulações e inibe o movimento.

Depois das doenças cardíacas e mentais, o reumatismo é uma das principais causas de afastamento do trabalho por invalidez. “Existem mais de 200 tipos de reumatismo, mas o mais frequente é a artrose, que apresenta maior incidência em mulheres, principalmente as obesas”, afirma o reumatologista Helio Crohmal, membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

A principal causa da artrose é a perda da cartilagem protetora das articulações, que ocorre devido a um defeito biológico da cartilagem, transmitido geneticamente. Segundo Crohmal, a artrose atinge principalmente coluna vertebral, joelhos, quadris e mãos. “A doença começa a se manifestar a partir dos 50 anos” revela o médico.

Dieta ajuda a evitar a doença

Aqueles pacientes que têm história de artrose na família devem fazer um dieta balanceada, evitando a obesidade. Essa é uma forma de evitar a sobrecarga de peso nas articulações, prevenindo a artrose “Refeições nutricionalmente balanceadas, ingeridas regularmente, beneficiam a saúde e a tonicidade muscular”, acrescenta Crohmal.

De acordo com o reumatologista, não há uma dieta específica para artrose. Ele faz questão de lembrar, entretanto, que quem tem história de artrose na família deve evitar o sedentarismo e o excesso de peso. “É importante que o paciente saiba que o êxito no tratamento depende da lealdade dele em seguir as orientações do médico . Existem os anti-reumáticos, a ginástica médica para aumentar mobilidade da articulação e fortalecer a musculatura e ainda a fisioterapia”, explica o especialista.

“A cirurgia nos casos de artrose só é indicada como último recurso, quando há perda total da articulação”, diz o médico. Os sintomas da doença surgem devagar. “A pessoa sente a sensação de arranhar na articulação, uma dor manhosa e dificuldade de caminhar. De acordo com a gravidade da doença, esses sintomas se tornam mais ou menos intensos . “

Conselhos para quem sofre da doença

  1. Não forçar desnecessariamente as articulações afetadas
  2. Fazer a fisioterapia seriamente, com disciplina e força de vontade.
  3. Respeitar seus limites mantendo o máximo de independência e produtividade.
  4. Evitar posições incorretas e movimentos bruscos.
  5. Não se fixar na doença; procurar levar uma vida normal.
  6. Não interromper o tratamento.
  7. Procurar manter o controle emocional. Nos casos crônicos, são frequentes as alterações emocionais, como a tendência a ficar deprimido.
  8. Não aceite sugestões de outras pessoas para trocar os medicamentos prescritos pelo médico.
  9. Fazer equilíbrio entre repouso e exercícios.

Autor / Fonte da notícia: Pró Reumático